LÍNGUA
PORTUGUESA E LITERATURA
DATA DA AULA:
30/06/2020 e 02/07/2020
Habilidades do
Currículo do Estado de São Paulo:
Ø
“Reconhecer
diferentes elementos que estruturam o texto narrativo (personagens,marcadores
de tempo e de localização, sequência lógica dos fatos) na construção do sentido
do romance e do conto do século XIX, apropriando-se deles no processo de
elaboração do sentido”.
Ø Identificar em manifestação culturais,
individuais e/ou coletivas, elementos estéticos históricos e sociais.
– Referência; São
Paulo Faz escola, Caderno do Aluno – 2ª série – Volume 2 – páginas 118 – 120.
ATIVIDADE
1 – RESPONDA –
A - O que você sabe sobre o escritor e poeta brasileira Álvares
de Azevedo?
– Soneto, Álvares de Azevedo
Pálida à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
Era a mais bela! Seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
Era a mais bela! Seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
·
B - De acordo com este poema de Álvares de Azevedo, como
era visão que os poetas do período
romântico tinham das mulheres?
ATIVIDADE 2 – LEIA - O
Conto Fantástico
Ø A palavra “fantástico”, em sua origem, é da mesma família
de fantasia e fantasma. Entre os diferentes contos fantásticos, encontramos os
de Álvares de Azevedo, o conto fantástico gótico, que induz o leitor à mais
profunda concentração, deixando-o frente a frente com os próprios fantasmas e
desejos.
São
Paulo Faz Escola, caderno do Aluno, 2ª Série - Volume 2 – página 118.
– O Autor
Ø Manoel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da
Segunda Geração Romântica Ultrarromântica, Byroniana ou Mal do Século), autor
de Noite na Taverna e Lira dos Vinte Anos, dentre outras obras de igual relevância. Apesar de
ter falecido muito jovem, aos 20 anos, seu legado é estudado e referenciados
pela qualidade de sua escrita.
Ø Em sua obra Noite
na Taverna, o autor elabora uma
narrativa em sete episódios, entrelaçados por um enredo que se passa com um
grupo de jovens em uma taverna. Reunidos,
eles compartilham histórias trágicas, com crimes hediondos, sempre envolvendo amores controversos. Todos os relatos envolvem relações delirantes, absurdas ou pouco reais. A coletânea de contos retrata o entusiasmo da geração romântica pelo chamado Mal do Século, uma expressão que se refere à crise de crenças e valores que ocorreu na Europa, no século XIX, dentro do contexto do Romantismo, mas que se manteve presente também no Simbolismo.
eles compartilham histórias trágicas, com crimes hediondos, sempre envolvendo amores controversos. Todos os relatos envolvem relações delirantes, absurdas ou pouco reais. A coletânea de contos retrata o entusiasmo da geração romântica pelo chamado Mal do Século, uma expressão que se refere à crise de crenças e valores que ocorreu na Europa, no século XIX, dentro do contexto do Romantismo, mas que se manteve presente também no Simbolismo.
–
Bertram
[...]
Amei muito essa moça, chamava-se Ângela. Quando eu estava decidido a casar-me com ela, quando após das longas noites perdidas ao relento a espreitar-lhe da sombra um aceno, um adeus, uma flor, quando após tanto desejo e tanta esperança eu sorvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir
da Espanha para Dinamarca onde me chamava meu pai.
Amei muito essa moça, chamava-se Ângela. Quando eu estava decidido a casar-me com ela, quando após das longas noites perdidas ao relento a espreitar-lhe da sombra um aceno, um adeus, uma flor, quando após tanto desejo e tanta esperança eu sorvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir
da Espanha para Dinamarca onde me chamava meu pai.
Foi uma noite de soluços e lágrimas, de choros e de esperanças, de
beijos e promessas, de amor, de voluptuosidade no presente e de sonhos no
futuro... Parti. Dois anos depois foi que voltei. Quando entrei na casa de meu
pai, ele estava moribundo; ajoelhou-se no seu leito e agradeceu a Deus ainda
ver-me, pôs as mãos na minha cabeça, banhou-me a fronte de lágrimas — eram as
últimas — depois deixou-se cair, pôs as mãos no peito, e com os olhos em mim
murmurou: Deus!
A voz sufocou-se-lhe na garganta: todos choravam.
Eu também chorava, mas era de saudades de Ângela...
Logo que pude reduzir minha fortuna a dinheiro, pus-la no banco de
Hamburgo, e parti para a Espanha.
Quando voltei. Ângela estava casada e tinha um filho...
Quando voltei. Ângela estava casada e tinha um filho...
Contudo meu amor não morreu! Nem o dela!
Muito ardentes foram aquelas horas de amor e de lágrimas, de saudades e
beijos, de sonhos e maldições para nos esquecermos um do outro.
Uma noite, dois vultos alvejavam nas sombras de um jardim, as folhas
tremiam ao ondear
de um vestido, as brisas soluçavam aos soluços de dois amantes, e o perfume das violetas que
eles pisavam, das rosas e madressilvas que abriam em torno deles era ainda mais doce perdido
no perfume dos cabelos soltos de uma mulher...
de um vestido, as brisas soluçavam aos soluços de dois amantes, e o perfume das violetas que
eles pisavam, das rosas e madressilvas que abriam em torno deles era ainda mais doce perdido
no perfume dos cabelos soltos de uma mulher...
Essa noite — foi uma loucura! foram poucas horas de sonhos de fogo! e
quão breve passaram! Depois a essa noite seguiu-se outra, outra... e muitas
noites as folhas sussurraram ao roçar de um passo misterioso, e o vento se
embriagou de deleite nas nossas frontes pálidas...
Mas um dia o marido soube tudo: quis representar de Otelo com ela.
Doido!...
Era alta noite: eu esperava ver passar nas cortinas brancas a sombra do
anjo. Quando passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Ângela com os pés nus, o
vestido solto, o cabelo desgrenhado e os olhos ardentes tomou-me pela mão...
Senti-lhe a mão úmida.... Era escura a escada que subimos: passei a minha mão
molhada pela dela por meus lábios. Tinha sabor de sangue.
— Sangue, Ângela! De quem é esse sangue?
A Espanhola sacudiu seus longos cabelos negros e riu-se.
Entramos numa sala. Ela foi buscar uma luz, e deixou-me no escuro.
Procurei, tateando, um lugar para assentar-me: toquei numa mesa. Mas ao
passar-lhe a
mão senti-a banhada de umidade: além, senti uma cabeça fria como neve e molhada de um líquido espesso e meio coagulado. Era sangue...
mão senti-a banhada de umidade: além, senti uma cabeça fria como neve e molhada de um líquido espesso e meio coagulado. Era sangue...
Quando Ângela veio com a luz, eu vi... Era horrível!... O marido estava
degolado.
Era uma estátua de gesso lavada em sangue...
Era uma estátua de gesso lavada em sangue...
[...]
— Vês, Bertram, esse era o meu presente: agora será, negro embora, um sonho do meu
passado. Sou tua e tua só. Foi por ti que tive força bastante para tanto crime... Vem, tudo está
pronto, fujamos. A nós o futuro!
— Vês, Bertram, esse era o meu presente: agora será, negro embora, um sonho do meu
passado. Sou tua e tua só. Foi por ti que tive força bastante para tanto crime... Vem, tudo está
pronto, fujamos. A nós o futuro!
Foi uma vida
insana a minha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ângela vestia-se de
homem: era um formoso mancebo assim. No demais, ela era como todos os moços libertinos
que nas mesas da orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava
como uma Sultana, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Espanhol.
Quando o vapor dos licores me ardia a fronte, ela ma repousava em seus joelhos, tomava
um bandolim e me cantava as modas de sua terra...
homem: era um formoso mancebo assim. No demais, ela era como todos os moços libertinos
que nas mesas da orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava
como uma Sultana, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Espanhol.
Quando o vapor dos licores me ardia a fronte, ela ma repousava em seus joelhos, tomava
um bandolim e me cantava as modas de sua terra...
Nossos dias eram
lançados ao sono como pérolas ao amor: nossas noites sim eram belas!
Um dia ela partiu: partiu, mas deixou-me os lábios ainda queimados dos seus, e o coração
cheio de gérmen de vícios que ela aí lançara. Partiu. Mas sua lembrança ficou como o fantasma
de um mau anjo perto de meu leito.
Um dia ela partiu: partiu, mas deixou-me os lábios ainda queimados dos seus, e o coração
cheio de gérmen de vícios que ela aí lançara. Partiu. Mas sua lembrança ficou como o fantasma
de um mau anjo perto de meu leito.
Quis esquecê-la no
jogo, nas bebidas, na paixão dos duelos. Tornei-me um ladrão nas cartas, um
homem perdido por mulheres e orgias, um espadachim terrível e sem coração.
[...]
AZEVEDO,
Álvares. Bertram. In: Noite na Taverna. Disponível m:<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000023.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019. (adaptado)
A
- Responda no caderno:
Ø Quais
sensações a leitura do texto provocou em você? Faça um comentário,
sintetizando-as.
Ø Quais
são as características da personagem Ângela que a tornam um contraponto a um
modelo idealizado de mulher criado pela geração romântica?
modelo idealizado de mulher criado pela geração romântica?
Ø
De que
forma o conto reproduz os ideais vinculados ao chamado Mal do Século?
B- Observe
o trecho a seguir e responda
“Foi uma vida insana a minha
com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ângela vestia-se de
homem: era um formoso mancebo assim. No demais ela era como todos os moços libertinos que nas
mesas da orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava como uma Sultana, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Espanhol.
homem: era um formoso mancebo assim. No demais ela era como todos os moços libertinos que nas
mesas da orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava como uma Sultana, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Espanhol.
Ø Qual
figura de linguagem prevalece no trecho?
Ø Qual
característica da personagem Ângela é enfatizada?
ATIVIDADE 3 – LEIA COM ATENÇAO
-
Excerto de “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo
Essa noite — foi uma loucura! foram poucas horas de sonhos de fogo! e
quão breve passaram! Depois a essa noite seguiu-se outra, outra... e muitas
noites as folhas sussurraram ao roçar de um passo misterioso, e o vento se
embriagou de deleite nas nossas frontes pálidas...
Mas um dia o marido soube tudo: quis representar de Otelo com ela.
Doido!...
AZEVEDO,
Álvares. Bertram. In: Noite na Taverna. Disponível m:<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000023.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019. (adaptado)
Ø Neste
trecho, o autor faz menção a um personagem de um clássico da literatura mundial
– a peça de teatro “Otelo, o Mouro de
Veneza”, escrita por William Shakespeare no século XVI. Quando isso ocorre
em uma obra literária, chamamos de
intertextualidade Explicita, ou seja, quando existe uma relação
identificável entre textos, já que o autor menciona diretamente.
RESPONDA- pesquise
Ø A- O que significaria o marido agir como Otelo
em relação à personagem Ângela?
Ø “Dom
Casmurro”, de Machado de Assis, menciona diretamente “Otelo”, de William
Shakespeare.
LEIA
- Excerto de “Dom Casmurro”, de Machado de
Assis – Capítulo CXXXV – “Otelo”
Jantei fora. De noite fui ao teatro.
Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia
apenas o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por
causa de um lenço, -- um simples lenço! -- e aqui dou matéria à meditação dos
psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação
de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime
tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são precisos os próprios
lençóis; alguma vez nem lençóis há e valem só as camisas. Tais eram as ideias
que me iam passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava
convulso, e Iago destilava a sua calúnia. Nos intervalos não me levantava da
cadeira; não queria expor-me a encontrar algum conhecido. As senhoras ficavam
quase todas nos camarotes, enquanto os homens iam fumar. Então eu perguntava a
mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse agora no
cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a
peça. O último ato mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer. Ouvi as
súplicas de Desdêmona, as suas palavras amorosas e puras, e a fúria do mouro, e
a morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do público.
-- E era inocente, vinha eu dizendo rua
abaixo; -- que faria o público, se ela deveras fosse culpada, tão culpada como
Capitu? E que morte lhe daria o mouro? Um travesseiro não bastaria; era preciso
sangue e fogo, um fogo intenso e vasto, que a consumisse de todo, e a reduzisse
a pó, e o pó seria lançado ao vento, como eterna extinção...
Responda no caderno
Ø B - Você conhece a polêmica sobre o livro “Dom
Casmurro”, de Machado de Assis?
Ø C - Qual é a sua opinião sobre a traição de Capitu
Ø “Amor de Capitu”, de Fernando
Sabino, narra o livro em terceira pessoa e faz diálogo intertextual com “Dom
Casmurro”.
Ø “Canção do Exílio”, de Gonçalves
Dias, menciona na epígrafe um poema do poeta romântico alemão Goethe.
ATIVIDADE 4 – LEIA E RESPONDA
“Canção do Exílio” – Gonçalves Dias
“Kennst
du das Land, wo die Zitronen blühn,
Im
dunkeln Laud die Gold-Orangem glühn,
Kennst
du es wohl?
–
Dahin, dahin!
Möch ich… ziehn.
Goethe
(Você conhece o país onde os limões
florescem
As laranjas douradas brilham na
folhagem
escura,
Você
conhece isso?
Pronto pronto!
Eu
quero...puxar!)
(Tradução livre)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras;
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Ø A - Quais relações de conteúdo você consegue
identificar entre a epígrafe (uma citação de Goethe) e o poema de Gonçalves
Dias?
(Você conhece o país
onde os limões florescem
As laranjas douradas
brilham na folhagem
escura,
Você conhece isso?
Pronto pronto!
Eu quero...puxar!)
Goethe
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.”
Gonçalves Dias
-
Excerto da segunda parte do Hino Nacional Brasileiro de Joaquim Osório Duque-
Estrada
[...]
“Deitado
eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!”
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!”
Excerto de “Canção do
Exílio”
“Nosso
céu tem mais estrelas,
Nossas
várzeas têm mais flores,
Nossos
bosques têm mais vida,
Nossa
vida mais amores.”
Responda
no caderno...
B - Em sua opinião por que o
Hino Nacional Brasileiro cita o poema “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias?
Excerto da carta de Pero
Vaz de Caminha ao Rei Dom Manuel informando acerca do achamento do Brasil.
E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver
aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens,
quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do
rio, já ali havia dezoito ou vinte homens. Eram pardos, todos nus, sem coisa
alguma que lhes cobrisse suas vergonhas.
Ø
Os
modernistas estabeleceram relações intertextuais com o Romantismo e com textos
escritos no que se convencionou chamar de “literatura de informação”.
Ø
Oswald
de Andrade, modernista de vanguarda, escreveu vários poemas conversando com
este e outros trechos da carta de Caminha.
Responda
no caderno
C - Você lembra de algum
filme ou série que estabeleçam relações intertextuais com outro filme, série,
livro ou outra mídia?
– Atividade complementar (Registre no caderno)
D - Pesquise na internet as relações intertextuais criadas com
famosos quadros, como a “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci.
Bons Estudos!!
As perguntas estão em vermelho. Numere-as de acordo por
favor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário