Segue o roteiro da aula e a atividade da aula do dia 20/05/2020.
Importante: Todas as atividades propostas, devem ser registradas no "Caderno de Práticas e Vivências".
PROJETO DE VIDA
Tu me dizes, eu esqueço.
Tu me ensinas, eu lembro.
Tu me envolves, eu prendo.
“Benjamim
Franklin”
DATA DA AULA: 20/05/2020
HORÁRIO: 09H45 às 10h30 (45 minutos)
MEIO DE TRANSMISSÃO: App CMSP
PROFESSORAS: Isis Fernanda Ferrari e Osiris
(Mediador)
CONTEÚDO: Protagonismo
MATERIAL:
Ø
Caderno
/ Folha de papel
Ø
Caneta
/ Lápis
Ø
Caderno
do aluno – Volume 1 – 1º Bimestre - páginas: 62 e 63.
I –
Acolhida
Você já ouviu falar em Protagonismo
Juvenil? Responder no caderno de Práticas e Vivências
Afinal de contas...
1.
O
que é ser protagonista?
Ser protagonista é...
Ø
Ser
o ator principal em ações que dizem respeito ao bem comum;
Ø
Agir
individualmente ou em grupo para solucionar problemas reais;
Ø
Tomar
decisões conscientes;
Ø
Agir
com liberdade, compromisso e responsabilidade;
Ø
Ter
iniciativa e autonomia;
Ø
Buscar
seu crescimento pessoal.
II – Reflexão
(Responda no Caderno de Práticas e Vivências)
Este ano, me que situações você agiu
como um protagonista?
Atividade 1 –
Registrar no Caderno de Práticas e Vivências
Considere as seguintes habilidades e
virtudes:
Tolerância
|
Gentileza
|
Humildade
|
Compaixão
|
Prudência
|
Coragem
|
Justiça
|
Generosidade
|
Gratidão
|
Perdão
|
Responsabilidade
|
|
Você conhece os signifcados de todas
estas palavras? Se não, consulte-as em um dicionário e anote um sinônimo que
você entenda no seu Caderno de Práticas
e Vivências.
Agora, nós vamos auxiliar você a
perceber como é agir de forma protagonista a partir de cada habilidade e
virtudes apontadas.
Ø
Tolerância: Capacidade de lidar com as
opiniões que se opõem à sua;
Ø Gentileza: Demonstração de flexibilidade, paciência, dedicação e capacidade de
adaptação;
Ø Humildade: Capacidade de reconhecer nos outros a qualidade que não se tem ou tudo
que você não é, tomando ciência das prórpias limitações;
Ø Compaixão: Dedicação dada ao outro com o objetivo de ajudá-lo, confortá-lo com
consideraçãoe amor;
Ø Prudência: Busca por um caminho melhor na solução de problemas, agindo com boas
intenções e ecolhendo bem os meios para a realização de uma ação;
Ø Coragem: medo superado por uma vontade mais forte e generosa de realizar
algo.Capacidade de tomar uma decisão em face do desconhecido;
Ø Justiça: Ação em favor de igualdade, instituindo-se uma ordem, um bem comum,
comportando-se de modo imparcial, com argumentos, com exatidão e busca pela
verdade;
Ø Generosidade: Esforço para fazer o bem e agir neste sentido, livrando-se das próprias
ações mesquinhas ou de pequenas posses;
Ø Gratidão: Capacidade de enxergar no outro, a causa da alegria e sentir prazer em
compartilhar algo, sem esperar retorno;
Ø Perdão: Libertação da culpa ou do ressentimento, pedindo desculpas;
Ø
Responsabilidade: assumir as consequências do
próprio comportamento ou das ações de outras pessoas. Capacidade de responder
pelos prórios atos; prestação de contas a alguém.
Atividade
2 - Agora que
você já sabe identificar as atitutdes protagonistas referentes a habilidade e
virtudes, descreva situações vivenciadas por você durante esse ano em que tenha
colocado em prática cada umas delas apresentadas.
Atividade 3 – Leia os quadrinhos a seguir:
Leia o texto
a seguir:
Asas e gaiolas
Rubem Alves
“Escolas que são gaiolas existem para
que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros
sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Deixaram
de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os
pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. O vôo não
pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves. Gaiolas ou Asas. A arte do vôo ou a
busca da alegria de aprender.Porto, Edições Asa, 2004
Agora, responda no Caderno de Práticas e
Vivências
a) O que você percebe de semelhança e diferenças no dois textos?
b) Como você se sente em relação à escola e à vida, engaiolado
ou livre para voar? Por quê?
c) Você voaria para lugares longes e desconhecidos? Justifique
sua resposta, usando as palavras chaves da atividade 1, ou seja, que habilidade
ou virtude você teria para voar longe?
d) Qual é a sua melhor habilidade ou virtude? Justifique,
relatando uma situação em que você tenha percebido essa habilidade ou virtude.
Atividade 4 - Conceituando...
Ø
O que é, pois,
protagonismo juvenil?
O Protagonismo Juvenil,
enquanto modalidade de ação educativa, é a criação de espaços e condições
capazes de possibilitar aos jovens envolver-se em atividades direcionadas à
solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e
compromisso.
Ø
De onde vem o
termo protagonismo juvenil?
Vem do grego. Proto quer
dizer o primeiro, o principal. Agon significa luta. Agonista, lutador.
Protagonista, literalmente, quer dizer o lutador principal. No teatro, o termo passouu
a designar os atores que conduzem a trama, os principais atores. O mesmo ocorrendo
também com os personagens de um romance.
No nosso caso, ou seja, no campo da educação, o termo protagonismo juvenil designa a atuação dos jovens como personagem principal de uma iniciativa, atividade ou projeto voltado para a solução de problemas reais. O cerne do protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla.
No nosso caso, ou seja, no campo da educação, o termo protagonismo juvenil designa a atuação dos jovens como personagem principal de uma iniciativa, atividade ou projeto voltado para a solução de problemas reais. O cerne do protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla.
Ø
Toda participação
implica em protagonismo por parte do jovem?
Não. Existem formas de
participação, que são a negação do protagonismo. A participação manipulada, a
participação simbólica e a participação decorativa são forma, na verdade, de
não-participação.
Ø
Quando a
participação se torna genuína?
A participação se torna
genuína quando se desenvolve num ambiente democrático. A participação sem
democracia é manipulação e, em vez de contribuir para o desenvolvimento pessoal
e social do jovem, pode prejudicar a sua formação. Principalmente, quando se
tem o propósito de formar o jovem autônomo, solidário e competente.
Ø
O que o jovem
ganha com o protagonismo?
A participação autêntica se
traduz para o jovem num ganho de autonomia, autoconfiança e autodeterminação
numa fase da vida em que ele se procura e se experimenta, empenhado que está na
construção da sua identidade pessoal e social e no seu projeto de vida.
Ø
O que a sociedade
ganha com o protagonismo dos jovens?
A sociedade ganha em
democracia e em capacidade de enfrentar e resolver problemas que a desafiam. A
energia, a generosidade, a força empreendedora e o potencial criativo dos
jovens é uma imensa riqueza, um imenso patrimônio que o Brasil ainda não
aprendeu utilizar da maneira devida.
Ø
Porque é
importante que os jovens participem na elaboração do projeto?
Porque, ao fazê-lo de forma
democrática e participativa, a equipe juvenil adquire mais confiança em si
mesma e na sua capacidade de intervir construtivamente em seu entorno social.
Agora responda no
Caderno de Práticas e Vivências:
O que você sabe sobre
Protagonismo Juvenil?
Dica: Para o aprofundamento dessa aula, faça as atividades
propostas na Situação de Aprendizagem “Vivenciando o Protagonismo - Os
primeiros exercícios na liderança de turma”, as páginas 62 e 63 do Caderno do
aluno, Volume 1 – 1º Bimestre.
Sugestão de Leitura: Conto – “A maior flor do mundo” de José
Saramago
Objetivo:
Ø
Refletir sobre a
capacidade de se colocar no lugar do outro;
Ø
Repensar o valor
da escola;
Ø Desenvolver nos "jovens
cidadãos" a maneira solidária e civilizada de agir e se comportar em
ambientes sociais;
Ø Reconhecer a si e o outro como igual e
diferente, porque o outro é igualmente digno de respeito, porque é humano,
independentemente da diferença de função, idade, raça, classe social etc...
Ø Evitar atitudes condenáveis,
mesquinhas e também perigosas em relação ao seu semelhante;
Ø
Ter
atitude ou um comportamento que a lei moral exige dos seres humanos a partir de
suas relações uns com os outros.
Apresentação:
“A Maior Flor do Mundo” elaborado por José
Saramago narra a história de uma criança que faz a diferença. Ao se deparar com
um lugar vazio e triste ele encontra uma flor já praticamente morta que ao seus
olhos continua tão bela e viva como provavelmente foi um dia, mostrando que em
uma criança a esperança nunca acaba. Ele então para tentar ajudá-la caminha por
toda a floresta até o riacho a procura de água para sustentá-la, repetindo o
percurso diversas vezes até perceber que a flor se encontra em um estado melhor
e saudável, e esta, cresce como nunca uma flor cresceu antes, se tornando a
maior flor do mundo.
O CONTO
A maior flor do mundo
As histórias para crianças devem ser
escritas com palavras muito simples… Quem me dera saber escrever essas
histórias…
Se eu tivesse aquelas qualidades,
poderia contar, com pormenores, uma linda história que um dia inventei… Seria a
mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e
princesas encantadas…
Havia uma aldeia… e um menino.…
… Sai o menino pelos fundos do quintal,
e, de árvore em árvore, como um pintassilgo, desce o rio e depois por ele
abaixo…
Em certa altura, chegou ao limite das
terras até onde se aventurara sozinho. Dali para diante começava o “planeta
Marte”. Dali para diante, para o nosso menino, será só uma pergunta: «Vou ou
não vou?» E foi.
O rio fazia um desvio grande,
afastava-se, e de rio ele estava já um pouco farto, tanto que o via desde que
nascera. Resolveu cortar a direito pelos campos, entre extensos olivais,
ladeando misteriosas sebes cobertas de campainhas brancas, e outras vezes
metendo pelos bosques de altas árvores onde havia clareiras macias sem rasto de
gente ou bicho, e ao redor um silêncio que zumbia, e também um calor vegetal,
um cheiro de caule fresco.
Ó que feliz ia o menino! Andou, andou,
foram rareando as árvores, e agora havia uma charneca rasa, de mato ralo e
seco, e no meio dela uma inclinada colina redonda como uma tigela voltada.
Deu-se o menino ao trabalho de subir a
encosta, e quando chegou lá acima, que viu ele? Nem a sorte nem a morte, nem as
tábuas do destino… Era só uma flor.
Mas tão caída, tão murcha, que o menino
se achegou, de cansado. E como este menino era especial de história, achou que
tinha de salvar a flor. Mas que é da água? Ali, no alto, nem pinga. Cá por
baixo, só no rio, e esse que longe estava!…
Não importa.
Desce o menino a montanha, atravessa o
mundo todo, chega ao grande rio, com as mãos recolhe quanta de água lá cabia,
volta o mundo atravessar, pelo monte se arrasta, três gotas que lá chegaram,
bebeu-as a flor com sede. Vinte vezes cá e lá…
Mas a flor aprumada já dava cheiro no ar,
e como se fosse uma grande árvore deitava sombra no chão. O menino adormeceu
debaixo da flor.
Passaram as horas, e os pais, como é
costume nestes casos, começaram a afligir-se muito. Saiu toda a família e mais
vizinhos à busca do menino perdido. E não o acharam. Correram tudo, já em
lágrimas tantas, e era quase sol-pôr quando levantaram os olhos e viram ao
longe uma flor enorme que ninguém se lembrava que estivesse ali.
Foram todos de carreira, subiram a
colina e deram com o menino adormecido. Sobre ele, resguardando-o do fresco da
tarde, estava uma grande pétala perfumada… Este menino foi levado para casa,
rodeado de todo o respeito, como obra de milagre.
Quando depois passava pelas ruas, as
pessoas diziam que ele saíra da aldeia para ir fazer uma coisa que era muito
maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos.
FIM
José Saramago. “A maior flor do
mundo”. [ilustração João Caetano]. Lisboa: Caminho, 2001.
BOM ESTUDO!!!
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