quarta-feira, 2 de setembro de 2020

HISTÓRIA 3ºA - PROFESSORA REGINA LINO

                                                   

 3º BIMESTRE

OBSERVAÇÃO: 

NÃO É NECESSÁRIO COPIAR O TEXTO, APENAS AS QUESTÕES;

AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES PODEM SER ENVIADAS PARA O MEU E-MAIL: reginalino@professor.educacao.sp.gov.br

 

LEIAM O POEMA A SEGUIR E RESPONDAM AS QUESTÕES

(Atividade de revisão, consultem as atividades anteriores, já postadas no blog, para responderem as questões)

INTERMEZZO (INTERTEXTO)

BERTOLT BRECHT

 

 Primeiro levaram os negros

Mas não me importei com isso

Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários

Mas não me importei com isso

Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis

Mas não me importei com isso

Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados

Mas como tenho meu emprego

Também não me importei

Agora estão me levando

Mas já é tarde.

Como eu não me importei com ninguém

Ninguém se importa comigo.

Poema escrito por Eugen Bertholt Friedrich Brecht (1898-1956), popularmente conhecido como Bertolt Brech, o qual foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX.


QUESTÕES:

 1. O autor deste poema viveu em um período marcado por diversos acontecimentos históricos importantes no início do século XX. Cite 3 destes fatos históricos, de acordo com o que já estudamos.

2. Além do sentimento de Indiferença, que outros sentimentos podemos destacar do texto. Explique.

3. Este texto pode ser considerado uma crítica a um determinado Governo Totalitário que surgiu no Período Entreguerras. Que governo é este? Quais características deste governo podemos encontrar neste texto que justifique sua resposta?

4. Os fatos narrados neste texto poderiam ocorre nos dias atuais? Justifique sua resposta.

5. Assinale a alternativa correta:

a) O poema é uma crítica a uma sociedade autoritária, capaz de liquidar aquilo tudo que se distancie ou diferencie dos rígidos ideais e valores estabelecidos, ignorando os princípios básicos da democracia liberal

 b) O poema é uma crítica sobre os atuais movimentos e personalidades de extrema direita no Brasil que saúdam torturadores e promovem a violência como princípio de ação social

 c) O poeta faz uma crítica direta a Stalin, à sua liderança ditatorial na União Soviética e ao seu nacional socialismo

 d) O poema é sobre o sentimento de abandono sentido pelo poeta quando este se vê abandonado pelo seu grande amor em terras desconhecidas, o que o capacita falar da depressão, doença que assola a maioria dos imigrantes no mundo

 e) O poema é uma ode à luta pela mudança de hábitos ruins que as sociedades enfrentam quando optam por novos modelos políticos, e que é necessário ter fé que a ajuda virá dos países que tenham os mesmos princípios políticos

 

            

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