segunda-feira, 19 de outubro de 2020

1 A, 1B, 1C - Língua Portuguesa e Literatura - semana de 19 a 23 de outubro

 

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

DATA DA AULA: 22.09.2020 E 24.09.2020 e Aula de recuperação

TEMA DA AULA: Cantigas – Dom Quixote, Rei Arthur e Cosplay -  LER EM TODOS OS SENTIDOS

ETAPA DE ENSINO: 1º ano Médio

 

Habilidades do Currículo do Estado de São Paulo:

Ø  Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário com os contextos de produção para atribuir significados de leituras criticas em diferentes situações.

Ø  Reconhecer características básicas de poemas – revisão

Ø  Inferir a presença de valores sociais, culturais, humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo forma de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.

 

 

Objetivos de conhecimento:

Relacionar o período medieval a sua produção literária

Praticar a leitura e a interpretação textual, aproveitando o repertorio cultural dos estudantes.

 

I – Estrategia

Ø  Debater as influencias das historias de cavalaria na nossa época

Ø  Relembrar principais características do Trovadorismo

Ø  Ler Cantigas Medievais

Ø  Leitura Aula 1 – Caderno- Aprender Sempre – v. 3

 

II – Responda

 

1 – Você gosta de Historia de cavalaria. Pesquise e responda.

 

2 – Pesquise sobre Rei Arthur e faça um resumo.

 

3 – Pesquise sobre Dom Quixote e faça um resumo.

 

 

4 - Revisão- O que são cantigas medievais – Pesquise.

 

5 – Atividades do Aprender Sempre v. 3 – Aula 1 – Ler em todos os sentidos- Realizar a leitura do texto – Rap da Língua Portuguesa, marcar as palavras que lhe apresentam dificuldade de entendimento, fazer a interpretação do texto na própria apostila. (enviar foto para o e-mail- se possível).

 

6 – Pesquise sobre Cosplay .

 

Abaixo, um pouco sobre os temas abordados para aqueles que não conseguirem fazer a própria pesquisa.

 

CAVALARIA MEDIEVAL

Um dos símbolos mais fortes e específicos da Idade Média (século V até XV), os cavaleiros medievais foram se extinguindo após a introdução de armas de fogo na guerra e a criação de exércitos nacionais, mas até hoje permanece viva e gera muita curiosidade a história dos cavaleiros que, numa época distante, defendiam com bravura seus territórios.

Estudiosos que conhecem a fundo as ordens que regiam os feudos na Idade Média afirmam que a divisão social era a seguinte: Clero, os que oravam; Servos, os que trabalhavam; e Nobres, os que guerreavam. Portanto, os cavaleiros medievais faziam parte da nobreza e eram geralmente filhos de nobres que não tinham direito a herança, geralmente reservada apenas para o primogênito.


Imagem: Reprodução

Era praticamente impossível para um servo se tornar um cavaleiro. As armas, o escudo, a armadura e o cavalo custavam caro e os servos não possuíam sequer tempo livre o suficiente para o treinamento.

Formação dos cavaleiros medievais

A criança era destinada a se tornar um cavaleiro pelo próprio pai, e desde cedo iniciava-se o treinamento para que ela adquirisse os valores de um cavaleiro. Aos 7 anos a criança começava a ter lições de boas maneiras e aprendia a cavalgar. Com 14 anos tornava-se escudeira e até sua maioridade tinha aulas de técnicas de combate, manuseio de armas e preparo físico. As principais características de um cavaleiro medieval eram: valentia, fidelidade e lealdade.

 

Funções dos cavaleiros

Os cavaleiros medievais defendiam seus territórios dos inimigos e de ameaças externas. Levando em conta que na Idade Média guerrear era uma coisa comum, quanto mais cavaleiros possuía um nobre, maior era o seu poder militar e seus domínios. Um dos fatos marcantes da história dos cavaleiros é a participação deles nas Cruzadas, as batalhas que os cristãos travaram contra os muçulmanos na tentativa de retomar Jerusalém.

Quando não estavam em guerra os cavaleiros medievais participavam de torneios entre si, o que garantia muita diversão para os habitantes do feudo.

 

 

REI ARTHUR

 

Uma figura mágica, folclórica e literária



Rei Arthur tem uma história repleta de imaginações folclóricas e literárias, ele tem seu nome mencionado em uma infinidade de lendas e poesias medievais. Especialistas contemporâneos discutem sobre vários detalhes da vida histórica de Arthur. Eles tentam estabelecer informações mediante as fontes e realizar uma conexão histórica a partir do meio o qual o rei estava inserido.

 

literatura de Arthur se desenvolveu bastante na Idade Média, caiu muito nos séculos seguintes e voltou a renascer no século XIX. A lenda Arturiana permanece viva nos dias de hoje e continua sendo retratada tanto na literatura como em teatro, televisão, cinema, quadrinhos e em outras diversas mídias digitais.



O rei foi considerado um fantástico líder britânico. Ele comandou a defesa da Grã-Bretanha quando foi invadida no fim do século V e começo do século VI. De acordo com os romances de cavalaria e também com a história medieval, se tratava de invasores saxões, que era uma espécie de associação de tribos germânicas.

 

Arthur conseguiu vencer doze batalhas seguidas na Idade Média e chamou atenção e interesse internacional, por conta da popularidade da crônica História dos Reis da Bretanha. O rei é representado como grande lutador, além de ser considerado um personagem folclórico e mágico que protege a Bretanha contra inimigos humanos e sobrenaturais.

 

Nascimento do Rei Arthur



Ele nasceu na Grã-Bretanha e era filho primogênito da Duquesa Ingraine com Uther Pendragon. Ingraine era casada com Garlois e já tinha uma filha por nome Morgana. Uther ficou interessado na Duquesa e se beneficiou com o fato do marido estar lutando no campo de batalha, para investir na conquista.



Pedragon não mediu esforços para alcançar seu objetivo, pediu a mago Merlin para transformar sua aparência e deixá-lo parecido com Garlois. Como pagamento, ele daria o possível filho que viesse a nascer dessa relação para ser educado pelo mago. O plano deu certo, Ingraine realmente o confundiu com o marido e ficou com ele.



Quando a Duquesa recebeu o corpo do marido (que morreu lutando), percebeu o engano. Mas, mesmo assim, decidiu casar-se com Pendragon e Arthur veio a nascer. De acordo com o conselho do mago Merlin, ele recebeu toda educação necessária em um lugar secreto, por que ninguém poderia saber a sua real identidade. Ele foi escudeiro de Kay, filho de Ector (pai adotivo de Arthur).

 

 

            Dom Quixote

 




Capa da primeira edição de Dom Quixote.

Considerada a maior obra da literatura espanhola e o segundo livro mais lido da História, seu contributo para a cultura ocidental é incalculável. Dom Quixote é apontado como o primeiro romance moderno, tendo influenciado várias gerações de autores que se seguiram.

 As suas personagens parecem ter pulado do livro para o imaginário contemporâneo, sendo representadas através de diversos meios (pintura, poesia, cinema, música, entre outros).

A obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, um homem de meia idade que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Providenciando cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu amor por Dulcineia de Toboso, uma mulher imaginária. Consegue também um escudeiro, Sancho Pança, que resolve acompanhá-lo, acreditando que será recompensado.

Quixote mistura fantasia e realidade, se comportando como se estivesse em um romance de cavalaria e transformando obstáculos banais (como moinhos de vento ou ovelhas) em gigantes e exércitos de inimigos.

É derrotado e espancado inúmeras vezes, sendo batizado de "Cavaleiro da Fraca Figura", mas sempre se recupera e insiste nos seus objetivos.

Só volta para casa quando é vencido em batalha por outro cavaleiro e forçado a abandonar a cavalaria. Longe da estrada, fica doente e acaba morrendo. Nos seus momentos finais, recupera a consciência e pede perdão aos seus amigos e familiares.

CANTIGAS MEDIEVAIS

Cantigas de amor: retratam o amor idealizado de um homem por uma dama. Trata-se de um amor à distância, não concretizado.

Cantigas de amigo: são cantigas populares que falam sobre amizade, amor e Deus.

Cantigas de escárnio ou maldizer: são aquelas cantigas que fazem sátiras.

 

 

 

COSPLAY

 

Nos últimos anos a cultura pop cosplay se espalhou e se difundiu no mundo ocidental e se encontra em plena expansão no Brasil, ao contrário do que muitos pensam, cosplay não está somente relacionado a personagens de animes e quadrinhos, mas também filmes, séries, bandas, artistas e até mesmo uma “mescla” de dois gêneros ou obras diferentes (também conhecido como mashup cosplay). Diante de um universo tão novo e ao mesmo tempo tão amplo muitas pessoas costumam ficar perdidas.

O QUE É COSPLAYERS? COSPLAY O QUE É ISSO? O QUE É UM COSPLAY?

Passando rapidamente na história do surgimento do cosplay: as primeiras manifestações consideráveis do movimento começaram nos anos 70 e 80 nos Estados Unidos e no Japão. Nos anos 90, com a facilidade digital para o acesso as obras que inspiram a atividade, houve uma maior difusão das mesmas pelo mundo.

O QUE É COSPLAY EM PORTUGUÊS / COSPLAY BLOGS

No início do milênio 2000 foi quando os restaurantes em Akihabara (distrito de Tóquio) começaram a aderir os cosplayers para além da diversão, mas também ao uso profissional para trabalhos em seus restaurantes, fato que até foi registrado em documentários. Por ser uma prática crescente é difícil marcarmos um “ano oficial” como o nascimento dos cosplayers.

 

 

 

BONS ESTUDOS – lilibordinhao@gmail.com

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