LÍNGUA
PORTUGUESA E LITERATURA
DATA DA AULA: 22.09.2020
E 24.09.2020 e Aula de recuperação
TEMA DA AULA: Cantigas
– Dom Quixote, Rei Arthur e Cosplay -
LER EM TODOS OS SENTIDOS
ETAPA DE ENSINO: 1º
ano Médio
Habilidades do
Currículo do Estado de São Paulo:
Ø Relacionar informações
sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário com
os contextos de produção para atribuir significados de leituras criticas em
diferentes situações.
Ø Reconhecer características
básicas de poemas – revisão
Ø Inferir a presença de
valores sociais, culturais, humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários,
reconhecendo forma de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de
sua produção.
Objetivos de
conhecimento:
Relacionar o período medieval
a sua produção literária
Praticar a leitura e
a interpretação textual, aproveitando o repertorio cultural dos estudantes.
I – Estrategia
Ø Debater as influencias
das historias de cavalaria na nossa época
Ø Relembrar principais características
do Trovadorismo
Ø Ler Cantigas Medievais
Ø Leitura Aula 1 –
Caderno- Aprender Sempre – v. 3
II – Responda
1 – Você gosta de Historia de cavalaria. Pesquise e responda.
2 – Pesquise sobre Rei Arthur e faça um resumo.
3 – Pesquise sobre Dom Quixote e faça um resumo.
4 - Revisão- O que são cantigas medievais – Pesquise.
5 – Atividades do Aprender Sempre v. 3 – Aula 1 – Ler em todos os
sentidos- Realizar a leitura do texto – Rap da Língua Portuguesa, marcar as
palavras que lhe apresentam dificuldade de entendimento, fazer a interpretação do
texto na própria apostila. (enviar foto para o e-mail- se possível).
6 – Pesquise sobre Cosplay .
Abaixo, um pouco sobre os temas abordados para aqueles que não conseguirem
fazer a própria pesquisa.
CAVALARIA MEDIEVAL
Um dos símbolos mais fortes e
específicos da Idade Média (século V até XV), os cavaleiros medievais foram se
extinguindo após a introdução de armas de fogo na guerra e a criação de
exércitos nacionais, mas até hoje permanece viva e gera muita curiosidade a
história dos cavaleiros que, numa época distante, defendiam com bravura seus
territórios.
Estudiosos que conhecem a fundo as ordens que
regiam os feudos na Idade Média afirmam que a divisão social era a seguinte:
Clero, os que oravam; Servos, os que trabalhavam; e Nobres, os que guerreavam.
Portanto, os cavaleiros medievais faziam parte da nobreza e eram geralmente
filhos de nobres que não tinham direito a herança, geralmente reservada apenas
para o primogênito.
Imagem:
Reprodução
Era praticamente impossível para um servo se tornar
um cavaleiro. As armas, o escudo, a armadura e o cavalo custavam caro e os
servos não possuíam sequer tempo livre o suficiente para o treinamento.
Formação dos cavaleiros medievais
A criança era destinada a se tornar um cavaleiro
pelo próprio pai, e desde cedo iniciava-se o treinamento para que ela
adquirisse os valores de um cavaleiro. Aos 7 anos a criança começava a ter
lições de boas maneiras e aprendia a cavalgar. Com 14 anos tornava-se escudeira
e até sua maioridade tinha aulas de técnicas de combate, manuseio de armas e
preparo físico. As principais características de um cavaleiro medieval eram:
valentia, fidelidade e lealdade.
Funções dos cavaleiros
Os cavaleiros medievais defendiam seus territórios
dos inimigos e de ameaças externas. Levando em conta que na Idade Média
guerrear era uma coisa comum, quanto mais cavaleiros possuía um nobre, maior
era o seu poder militar e seus domínios. Um dos fatos marcantes da história dos
cavaleiros é a participação deles nas Cruzadas, as batalhas que os cristãos
travaram contra os muçulmanos na tentativa de retomar Jerusalém.
Quando não estavam em guerra os
cavaleiros medievais participavam de torneios entre si, o que garantia muita
diversão para os habitantes do feudo.
REI ARTHUR
Uma
figura mágica, folclórica e literária
O Rei
Arthur tem uma história repleta de imaginações folclóricas e
literárias, ele tem seu nome mencionado em uma infinidade de lendas e poesias
medievais. Especialistas contemporâneos discutem sobre vários detalhes da
vida histórica de Arthur. Eles tentam estabelecer informações mediante as
fontes e realizar uma conexão histórica a partir do meio o qual o rei estava
inserido.
A literatura de
Arthur se desenvolveu bastante na Idade Média, caiu muito nos
séculos seguintes e voltou a renascer no século XIX. A lenda Arturiana permanece
viva nos dias de hoje e continua sendo retratada tanto na literatura como em teatro,
televisão, cinema, quadrinhos e em outras diversas mídias digitais.
O rei foi
considerado um fantástico líder britânico. Ele comandou a defesa da Grã-Bretanha quando
foi invadida no fim do século V e começo do século VI. De acordo com os
romances de cavalaria e também com a história
medieval, se tratava de invasores saxões, que era uma
espécie de associação de tribos germânicas.
Arthur
conseguiu vencer doze batalhas seguidas na Idade Média e chamou atenção e
interesse internacional, por conta da popularidade da crônica História
dos Reis da Bretanha. O rei é representado como grande lutador, além de ser
considerado um personagem folclórico e mágico que protege a Bretanha contra
inimigos humanos e sobrenaturais.
Nascimento
do Rei Arthur
Ele
nasceu na Grã-Bretanha e era filho primogênito da Duquesa Ingraine com Uther
Pendragon. Ingraine era casada com Garlois e já tinha uma filha por
nome Morgana. Uther ficou interessado na Duquesa e se beneficiou com o fato do
marido estar lutando no campo de batalha, para investir na conquista.
Pedragon
não mediu esforços para alcançar seu objetivo, pediu a mago Merlin para
transformar sua aparência e deixá-lo parecido com Garlois. Como pagamento, ele
daria o possível filho que viesse a nascer dessa relação para ser educado pelo
mago. O plano deu certo, Ingraine realmente o confundiu com o marido e ficou
com ele.
Quando a
Duquesa recebeu o corpo do marido (que morreu lutando), percebeu o engano. Mas,
mesmo assim, decidiu casar-se com Pendragon e Arthur veio a nascer. De acordo
com o conselho do mago Merlin, ele recebeu toda educação necessária em um lugar
secreto, por que ninguém poderia saber a sua real identidade. Ele foi escudeiro
de Kay, filho de Ector (pai adotivo de Arthur).
Dom Quixote
Capa da primeira edição de Dom Quixote.
Considerada a maior obra da literatura espanhola e o segundo
livro mais lido da História, seu contributo para a cultura
ocidental é incalculável. Dom Quixote é
apontado como o primeiro romance moderno, tendo
influenciado várias gerações de autores que se seguiram.
As suas personagens parecem ter pulado do livro para o imaginário
contemporâneo, sendo representadas através de diversos meios (pintura, poesia,
cinema, música, entre outros).
A obra narra as aventuras e
desventuras de Dom Quixote, um homem de meia idade que resolveu se tornar
cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Providenciando
cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu amor por Dulcineia de Toboso,
uma mulher imaginária. Consegue também um escudeiro, Sancho Pança, que resolve
acompanhá-lo, acreditando que será recompensado.
Quixote mistura fantasia e realidade, se comportando como
se estivesse em um romance de cavalaria e transformando obstáculos banais (como
moinhos de vento ou ovelhas) em gigantes e exércitos de inimigos.
É derrotado e espancado inúmeras vezes, sendo batizado de
"Cavaleiro da Fraca Figura", mas sempre se recupera e insiste nos
seus objetivos.
Só volta para casa quando é vencido em batalha por outro
cavaleiro e forçado a abandonar a cavalaria. Longe da estrada, fica doente e
acaba morrendo. Nos seus momentos finais, recupera a consciência e pede perdão
aos seus amigos e familiares.
CANTIGAS MEDIEVAIS
Cantigas de
amor: retratam
o amor idealizado de um homem por uma dama. Trata-se de um amor à distância,
não concretizado.
Cantigas de
amigo: são
cantigas populares que falam sobre amizade, amor e Deus.
Cantigas
de escárnio ou maldizer: são aquelas cantigas que fazem sátiras.
COSPLAY
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