7. Ano A, B, C e D - Português - Profa. Celina
7º Anos A, B, C e D
Boa Tarde Alunos,
Atividade da Apostila Aprender Sempre - Volume III
Não é necessário copiar texto (aproveite para ler em voz alta para treinar leitura). Os Exercícios deverão ser copiados no caderno para quem não pegou apostila na escola.
Retorno das Atividades via e-mail: celinalanzetti@gmail.com
RECONHECENDO O TEXTO DRAMÁTICO – PARTE III
OBJETIVO
• Identificar elementos da estrutura composicional do texto dramático.
Leiam os textos a seguir:
Texto 01
Quem foi William Shakespeare?3
William Shakespeare (1564 – 1616). Não se sabe ao certo o dia de nascimento Shakespeare, mas
deduz-se que ele tenha nascido em 23 de abril, em Stratford-upon-Avon. Faleceu na mesma cidade
em 23 de abril, mesma data do possível nascimento. Foi um poeta, dramaturgo e ator inglês. É
considerado como o maior escritor inglês. Ele influenciou a dramaturgia contemporânea, tendo
em vista que é um dos escritores revisitados com frequência no teatro, na televisão, no cinema e
na literatura. Tem uma vasta e rica produção: escreveu peças, sonetos, poemas narrativos, entre
outros escritos. Grande parte dos seus textos foi traduzida para as principais línguas modernas e
são mais encenadas que as de qualquer outro dramaturgo. Destacam-se as obras Romeu e Julieta,
Hamlet, Rei Lear.
Romeu e Julieta (William Shakespeare)
Texto 2
Texto 03
Ato II - Cena II5
Romeu e Julieta, texto adaptado da edição Ridendo Castigat Mores (2000)
Verona é uma cidade italiana, a qual é o cenário do conflito entre duas tradicionais famílias. os Capuleto
e os Montecchio. Dois jovens dessas famílias se conhecem em um baile de máscaras e se apaixonam
loucamente: Julieta, filha única da família Capuleto se apaixona por Romeu, filho único da família
Montecchio. O texto teatral de Romeu e Julieta é composto por atos, dos quais neles estão as cenas.
A seguir, apresentamos de forma adaptada a cena II do ato II. Nela, Romeu vai até o jardim da família
Capuleto e fala com a sua amada, que se encontra na sacada.
ROMEU: – Só ri das cicatrizes quem nunca foi ferido. (Julieta aparece na janela, mas permanece em silencio). Que luz aparece agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e
mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és
mais formosa que ela. [...] Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Julieta, você não me diz nada, está
calada. Isso não me importa! Mas o seu olhar fala, me diz tudo!
[...] Duas estrelas emprestaram brilho ao seu olhar. E se fosse o contrário? Com seus olhos no céu, os
astros seriam apagados, como o dia faz com a noite. E tanta luz logo tornaria claro o céu, de modo que
os pássaros cantariam, pensando que era dia com luar. [...] Como eu queria ser uma luva em sua mão,
para o seu rosto tocar!
JULIETA: - Ai de mim!
ROMEU: - Ela falou! Ela está falando!... Fale de novo, anjo brilhante, anjo glorioso no alto desta noite
[...].
JULIETA: - Romeu! Romeu! Por que você é Romeu? Negue seu pai, renuncie a seu nome. Ou, se não
quiser, basta me jurar amor, e deixarei de ser uma Capuleto. [...] (SHAKESPEARE, 2000, p. 53-54).
E como termina esta história?
Mesmo com o conflito entre as duas famílias, Romeu e Julieta vivem um grande amor. É um amor proibido,
que foi condenado pelos Capuleto e os Montecchio. Escondidos, eles se casaram. O Frei Lourenço, confidente
de Romeu, fez a celebração da união. O príncipe de Verona resolve exilar Romeu, por causa de uma briga
que acarretou a morte de Teobaldo (primo de Julieta) e Mercúrio (amigo de Romeu). Julieta recorre ao Frei
Lourenço, com intuito de obter ajuda. Logo, o frade franciscano sugeriu que Julieta tomasse uma poção para
que ela parecesse estar morta. Romeu, ao receber a notícia da suposta morte de Julieta, desesperadamente
providencia uma poção para, com ela, retirar a própria vida. Ao encontrar Julieta desacordada na cripta
dos Capuleto, acredita que, realmente, a amada está morta e ingere o veneno. Quando Julieta acorda, tem
a notícia que Romeu está morto e, com um punhal, tira a própria vida. Após todo esse episódio, as famílias
Montecchio e Capuleto decidem fazer um acordo de paz.
1 William Shakespeare é o autor da Obra “Romeu e Julieta”. O que você sabe sobre ele?
5 SHAKESPEARE, William. Romeu e Julieta. EBooksBrasil: Ridendo Castigat Mores, 2000.
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2 Escreva um fato inusitado da biografia de William Shakespeare.
3 Releia o texto da aula anterior, “Romeu e Julieta”.
Como você analisa a linguagem do texto?
a. ( ) Simples de compreender, pois faz parte da linguagem moderna e atual.
b. ( ) Linguagem técnica de teatro; os atores comunicam-se desta forma em todas as peças teatrais.
c. ( ) Linguagem rebuscada e poética, comum para a época em que foi escrita.
d. ( ) Não reconheci termos como cicatrizes, ciumenta, emprestado.
4 O texto que você acabou de ler tem como finalidade
a. ( ) transmitir uma notícia.
b. ( ) narrar uma história.
c. ( ) ensinar a manusear algum aparelho.
d. ( ) divulgar um artigo científico.
5 Identifique no texto as personagens primárias (protagonistas).
6 O texto da cena que você acabou de ler pertence a qual ato?
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7 Como são marcadas as falas das personagens no texto?
8 O texto possui narrador? Como você sabe o que está acontecendo na história?
9 No texto você consegue identificar alguma rubrica? Escreva-a.
10 Faça a associação das afirmações com as partes do texto dramático:
I. Reúne todas as ações que irão acontecer, formando assim a história a ser contada.
II. É o problema gerador de toda a história.
III. Encena as ações, dá vida ao texto.
IV. Fala como devem ser executadas as ações no texto.
V. Mostra onde fato ou fatos acontecem.
a. ( ) personagem
b. ( ) rubricas
c. ( ) conflito
d. ( ) enredo
e. ( ) cenário
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2 Escreva um fato inusitado da biografia de William Shakespeare.
3 Releia o texto da aula anterior, “Romeu e Julieta”.
Como você analisa a linguagem do texto?
a. ( ) Simples de compreender, pois faz parte da linguagem moderna e atual.
b. ( ) Linguagem técnica de teatro; os atores comunicam-se desta forma em todas as peças teatrais.
c. ( ) Linguagem rebuscada e poética, comum para a época em que foi escrita.
d. ( ) Não reconheci termos como cicatrizes, ciumenta, emprestado.
4 O texto que você acabou de ler tem como finalidade
a. ( ) transmitir uma notícia.
b. ( ) narrar uma história.
c. ( ) ensinar a manusear algum aparelho.
d. ( ) divulgar um artigo científico.
5 Identifique no texto as personagens primárias (protagonistas).
6 O texto da cena que você acabou de ler pertence a qual ato?
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7 Como são marcadas as falas das personagens no texto?
8 O texto possui narrador? Como você sabe o que está acontecendo na história?
9 No texto você consegue identificar alguma rubrica? Escreva-a.
10 Faça a associação das afirmações com as partes do texto dramático:
I. Reúne todas as ações que irão acontecer, formando assim a história a ser contada.
II. É o problema gerador de toda a história.
III. Encena as ações, dá vida ao texto.
IV. Fala como devem ser executadas as ações no texto.
V. Mostra onde fato ou fatos acontecem.
a. ( ) personagem
b. ( ) rubricas
c. ( ) conflito
d. ( ) enredo
e. ( ) cenário
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Finalizando:
AULA 4
RECONHECENDO CONTOS DE DIFERENTES CULTURAS – PARTE I
OBJETIVO
• Ler e interpretar contos africanos e indígenas, reconhecendo características composicionais desse
gênero textual.
Leia o texto a seguir:
O que são contos?6
é caracterizado como uma narrativa literária curta, mas tem começo, meio e fim. Apesar
de ser breve, o conto contempla uma história completa. Ele tem por objetivo comunicativo despertar
no leitor a imaginação, sentimentos e reflexões a respeito da realidade que nos cerca. O conto traz
discussões relacionadas às crenças, às atitudes, aos valores, à moral, à ética, entre outras questões.
O conto, que tem origem na tradição oral, existe em todas as culturas, e expressa muito fortemente
a cultura de um povo, sendo usado como forma de transmissão de conhecimento e culturas diversas.
Há vários tipos de contos: contos de terror, contos de fadas, contos fantásticos, entre outros.
A estrutura composicional do conto é baseada nos elementos da narrativa:
• Narrador: que conta a história em 1ª ou 3ª pessoa;
• Enredo: mudança de estado operada pela ação de uma personagem (situação inicial, complicação
e conclusão);
• Personagens: principais e secundárias;
• Tempo (psicológico, cronológico);
• Espaço (cenário).
6 Texto produzido pela equipe pedagógica.
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Atividades - Comparando textos
Texto I
OS SEGREDOS DA NOSSA CASA7
Certo dia, uma mulher estava na cozinha e, ao atiçar a fogueira, deixou cair cinza em cima do seu cão.
O cão queixou-se:
— A senhora, por favor, não me queime!
Ela ficou muito espantada: um cão a falar! Até parecia mentira...
Assustada, resolveu bater-lhe com o pau com que mexia a comida. Mas o pau também falou:
— O cão não me fez mal. Não quero bater-lhe!
A senhora já não sabia o que fazer e resolveu contar às vizinhas o que se tinha passado com o cão e
o pau.
Mas, quando ia sair de casa a porta, com um ar zangado, avisou-a:
— Não saias daqui e pensa no que aconteceu. Os segredos da nossa casa não devem ser espalhados
pelos vizinhos.
A senhora percebeu o conselho da porta. Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão.
Então, pediu-lhe desculpa e repartiu o almoço com ele.
Comentário: é fundamental sabermos conviver uns com os outros, assegurar o respeito.
Texto II
O CÉU AMEAÇA A TERRA8
[...] Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve
por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para
ver seu azul.
Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho,
foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados
para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu,
servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem
experimentando tocar o céu com as mãos...
Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, “mawir” na língua tupi-mondé dos
índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão
ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.
O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir.
Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu
ficar como é hoje.
Em muitos outros povos indígenas, do Brasil e do mundo, há narrativas parecidas ou diferentes sobre
o mesmo assunto. Fazem-nos pensar por que céu e Terra estão separados agora... O povo tupari, de
Rondônia, por exemplo, conta que era a árvore do amendoim que segurava o céu. (Bem antigamente,
dizem, o amendoim crescia em árvore, em vez de ser planta rasteira.)
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Finalizando:
7 Fonte: GOMES, A. (org.). Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas. Lisboa: Mar Além/ Instituto Camões, 1999.
Disponível em:
. Acesso em: 13 jun. 2020.
8 MINDLIN, Betty. O céu ameaça a terra. Nova Escola, 2007. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2020.
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