segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Liria Bordinhao - 1A,1B,1C - Lingua Portuguesa e Literatura- semana de 26 a 30 de outubro

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

DATA DA AULA: 29/09/2020 e  01 de outubro

MEIO DE TRANSMISSÃO: TV Cultura Educação e App CMSP

TEMA DA AULA: De onde vem os emojis e Um não sei que que nasce de não sei onde...

 

ETAPA DE ENSINO: 1º ano Médio

 

Habilidades do Currículo do Estado de São Paulo:

Ø  Analisar os efeitos semânticos e expressivos produzidos pelo uso de diferentes classes morfológicas estudadas no bimestre – verbos, adjetivos e substantivos.

Ø  Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto com os contextos de produção, para atribuir significados de leitura criticas em diferentes situações.

 

 

Objetivos de conhecimento:

Ø  Relacionar o utilização das diferentes classes morfológicas a linguagem virtual

Ø  Compreender a função do texto literário e relaciona-lo com a atualidade

 

 

I – Estratégia

Ø  Reconhecer emojis e significados

Ø  Relacionar emojis com classes gramaticais

Ø  Relacionar a produção textual virtual com os significados do cotidiano

Ø  Definição das classes gramaticais estudadas aqui

Ø  Relembrar a estrutura de um poema

 

II – Responda - Pesquise

 

Ø  O que são EMOJIS  e como surgiram

Ø  De exemplo dos EMOJIS mais comuns, na sua opinião.

 

 

 

 

III – Use adjetivo, substantivo ou verbo para identificar os EMOJIS  os emojis que você escolher. – Pesquise pelo menos 4.

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


IV – Vamos relembrar agora de Luiz Vaz de Camões

 

Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa ou Coimbra, entre 1524 e 1525, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo. Na juventude, alista-se no Exército da Coroa portuguesa, embarcando, em 1547, para a África como soldado, onde perde o olho direito em Marrocos no combate aos ceutas.

Cinco anos depois, retorna a Portugal, vivendo na boemia, até envolver-se em conflito com um funcionário real, que saiu ferido, o que o levou ao encarceramento. Em 1553, é enviado para a Índia, onde participa de algumas expedições militares, chegando, três anos depois, à China. Lá, trava contato com a jovem Dinamene, por quem se apaixona. Tempos depois, Dinamene é vitimada por um naufrágio e termina se afogando. Reza a lenda que, apesar de estar a bordo, Camões não conseguiu salvar a amada, mantendo apenas o manuscrito de seu poema Os Lusíadas em uma das mãos, enquanto ocupava-se em nadar com a outra. Ademais, a tragédia leva à inspiração de vários poemas, sendo o mais famoso o intitulado como A Saudade de Ser Amado.

 

Em 1570, parcialmente recuperado da perda, retorna à Lisboa, tendo em mãos o manuscrito de sua obra-prima, que seria publicado dois anos com a colaboração do monarca D. Sebastião. O sucesso absoluto de crítica e público o transforma rapidamente em um dos mais importantes poetas da nação.

Em termos formais, a obra funde elementos épicos e líricos, fundindo a atmosfera do humanismo renascentista com a das expedições ultramarinas portuguesas. A principal inspiração clássica é A Eneida, de Virgílio, manifestada na narrativa dos fatos heroicos da história de Portugal, principalmente a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama.

Além da inspiração clássica, percebe-se também a presença de elementos das canções ou trovas populares do Medievo na poesia do autor. Os temas versam, na maioria das vezes, sobre os dramas humanos, sejam amorosos ou existenciais. Além da poesia épica, dedicou-se também ao lirismo, compondo sonetos e redondilhas marcados pelo rigor geométrico e sem abuso de artifícios formais.

Como escritor do século XVI, período da Inquisição na Europa, Camões teve suas obras examinadas pela Igreja Católica, que tinha o poder de autorizar ou proibir as publicações. Conforme o depoimento de Frei Bartolomeu, religioso da época, a publicação de Os Lusíadas foi autorizada, uma vez que a presença de figuras mitológicas do paganismo não passava, segundo a interpretação eclesiástica, de um recurso poético.

Apesar da consagração em vida, o autor lidava mal com a administração dos lucros das suas obras publicadas. Assim, em 10 de junho de 1580, termina falecendo na capital em estado de absoluta miséria. Ainda assim, é considerado, junto à Fernando Pessoa, como o maior nome da poesia portuguesa, tendo atingido o status de celebridade nacional sempiterna. Seus restos mortais encontram-se, atualmente, em um mausoléu no Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/escritores/luis-vaz-de-camoes/

Amor é fogo que arde sem se ver

 

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

 

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

 

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.

 

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

 

                           Luís de Camões

 

V – Responda

 

Qual a diferença entre texto literário e não literário

 

Relacione o poema de Camões à atualidade – escreva o que pensa sobre o tema.

 

                                 BONS ESTUDOS- lilibordinhao@gmail.com


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