LÍNGUA
PORTUGUESA E LITERATURA
DATA DA AULA: 29/09/2020
e
01 de outubro
MEIO DE TRANSMISSÃO: TV
Cultura Educação e App CMSP
TEMA DA AULA: De
onde vem os emojis e Um não sei que que nasce de não sei onde...
ETAPA DE ENSINO: 1º
ano Médio
Habilidades do
Currículo do Estado de São Paulo:
Ø Analisar
os efeitos semânticos e expressivos produzidos pelo uso de diferentes classes morfológicas
estudadas no bimestre – verbos, adjetivos e substantivos.
Ø
Relacionar informações sobre concepções artísticas
e procedimentos de construção do texto com os contextos de produção, para
atribuir significados de leitura criticas em diferentes situações.
Objetivos de
conhecimento:
Ø
Relacionar
o utilização das diferentes classes morfológicas a linguagem virtual
Ø
Compreender
a função do texto literário e relaciona-lo com a atualidade
I – Estratégia
Ø
Reconhecer
emojis e significados
Ø
Relacionar
emojis com classes gramaticais
Ø
Relacionar
a produção textual virtual com os significados do cotidiano
Ø
Definição
das classes gramaticais estudadas aqui
Ø
Relembrar
a estrutura de um poema
II – Responda -
Pesquise
Ø
O que são EMOJIS e como surgiram
Ø
De exemplo
dos EMOJIS mais comuns, na sua opinião.
III – Use
adjetivo, substantivo ou verbo para identificar os EMOJIS os emojis que você escolher. – Pesquise pelo
menos 4.
IV –
Vamos relembrar agora de Luiz Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa ou
Coimbra, entre 1524 e 1525, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo.
Na juventude, alista-se no Exército da Coroa portuguesa, embarcando, em 1547,
para a África como soldado, onde perde o olho direito em Marrocos no combate
aos ceutas.
Cinco anos depois, retorna
a Portugal, vivendo na boemia, até envolver-se em conflito com um funcionário
real, que saiu ferido, o que o levou ao encarceramento. Em 1553, é enviado para
a Índia, onde participa de algumas expedições militares, chegando, três anos
depois, à China. Lá, trava contato com a jovem Dinamene, por quem se apaixona.
Tempos depois, Dinamene é vitimada por um naufrágio e termina se afogando. Reza
a lenda que, apesar de estar a bordo, Camões não conseguiu salvar a amada,
mantendo apenas o manuscrito de seu poema Os Lusíadas em uma das mãos, enquanto
ocupava-se em nadar com a outra. Ademais, a tragédia leva à inspiração de
vários poemas, sendo o mais famoso o intitulado como A Saudade de Ser Amado.
Em 1570, parcialmente
recuperado da perda, retorna à Lisboa, tendo em mãos o manuscrito de sua
obra-prima, que seria publicado dois anos com a colaboração do monarca D.
Sebastião. O sucesso absoluto de crítica e público o transforma rapidamente em
um dos mais importantes poetas da nação.
Em termos formais, a
obra funde elementos épicos e líricos, fundindo a atmosfera do humanismo renascentista com a das
expedições ultramarinas portuguesas. A principal inspiração clássica é A
Eneida, de Virgílio, manifestada na narrativa dos fatos heroicos da história de
Portugal, principalmente a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama.
Além da inspiração
clássica, percebe-se também a presença de elementos das canções ou trovas
populares do Medievo na poesia do autor. Os temas versam, na maioria das vezes,
sobre os dramas humanos, sejam amorosos ou existenciais. Além da poesia épica, dedicou-se também ao lirismo,
compondo sonetos e
redondilhas marcados pelo rigor geométrico e sem abuso de artifícios
formais.
Como escritor do século
XVI, período da Inquisição na
Europa, Camões teve suas obras examinadas pela Igreja Católica, que tinha o
poder de autorizar ou proibir as publicações. Conforme o depoimento de Frei
Bartolomeu, religioso da época, a publicação de Os Lusíadas foi autorizada, uma
vez que a presença de figuras mitológicas do paganismo não passava, segundo a
interpretação eclesiástica, de um recurso poético.
Apesar da consagração em
vida, o autor lidava mal com a administração dos lucros das suas obras
publicadas. Assim, em 10 de junho de 1580, termina falecendo na capital em
estado de absoluta miséria. Ainda assim, é considerado, junto à Fernando Pessoa, como o maior nome da poesia
portuguesa, tendo atingido o status de celebridade nacional sempiterna. Seus
restos mortais encontram-se, atualmente, em um mausoléu no Mosteiro dos
Jerônimos, em Lisboa.
Texto
originalmente publicado em https://www.infoescola.com/escritores/luis-vaz-de-camoes/
Amor é fogo
que arde sem se ver
Amor é fogo que arde
sem se ver;
É ferida que dói e
não se sente;
É um contentamento
descontente;
É dor que desatina
sem doer;
É um não querer mais
que bem querer;
É solitário andar por
entre a gente;
É nunca contentar-se
de contente;
É cuidar que se ganha
em se perder;
É querer estar preso
por vontade;
É servir a quem
vence, o vencedor;
É ter com quem nos
mata lealdade.
Mas como causar pode
seu favor
Nos corações humanos
amizade,
Se tão contrário a si
é o mesmo Amor?
Luís de Camões
V – Responda
Qual a diferença entre texto literário e não literário
Relacione o poema de Camões à atualidade – escreva o que pensa sobre
o tema.
BONS ESTUDOS-
lilibordinhao@gmail.com
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