Atividades para o período de aulas não presenciais
Orientações:
Olá estudantes!
Espero encontrá-los bem!
Quem ainda não enviou as atividades referentes aos 1°, 2° e 3° bimestres peço que assim o faça com urgência e prioridade. Evite a procrastinação!!
A entrega ou devolutiva das
atividades deverá ser feita através do e-mail:
celmaabreu@prof.educacao.sp.gov.br
O Aprender Sempre Volume 03 é o material produzido para
apoiar a recuperação e o aprofundamento de língua portuguesa.
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/download/Aprender%20Sempre%20-%20Li%CC%81ngua%20Portuguesa/Anos%20Finais%20Vol3/ES_EF_AFinais_LP_8ano_AprenderSempreRecApr.pdf
Apresentação da aula
Ø Alinhada
com as aulas transmitidas pelo centro de mídias
Tema da aula: A narrativa em
outro gênero Textual: O Poema
Segue link da aula:
https://www.youtube.com/watch?v=SP_xVYpKHSU
Etapas de Ensino: 8°ano
do Ensino Fundamental.
Objetivos da Aula
• Ler e analisar poema com
estrutura narrativa, percebendo que os elementos da narrativa, também, podem
estar presentes em outras estruturas, como nesse gênero textual.
Nessa
aula, será trabalhado o gênero textual poema. Esse gênero, difere do
gênero textual trabalhado na aula anterior, o conto. No entanto, os
poemas também contam histórias, como o conto, apenas com uma estrutura diferente.
Estudante, vamos começar?
Esta atividade está disponível
no material Aprender Sempre volume 3. Caso você esteja com ele em mãos poderá acessar
as páginas de 9 a 13.
Ø Responda
as questões em seu caderno de classe e envie as imagens no e-mail
disponibilizado.
Ø celmaabreu@prof.educacao.sp.gov.br
Levantamento de conhecimentos prévios:
Responda em seu caderno:
1) Você costuma ler poemas?
2) Que sensações a leitura de poemas podem nos causar?
3) Do que falam os poemas? Eles podem contar histórias?
4) Consegue citar algum autor de poema de que gosta?
_______________________________________________________________
Leia este trecho do Capítulo
VIII, da obra Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.
Texto 2
Do bom sucesso que teve o valoroso D. Quixote na espantosa e jamais imaginada aventura dos moinhos de vento, com outros sucessos dignos de feliz recordação. Quando nisto iam, descobriram trinta ou quarenta moinhos de vento, que há naquele campo. Assim que D. Quixote os viu, disse para o escudeiro: — A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhor do que o soubemos desejar; porque, vês ali, amigo Sancho Pança, onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer batalha, e tirar-lhes a todos as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; que está é boa guerra, e bom serviço faz a Deus quem tira tão má raça da face da terra. — Quais gigantes? — disse Sancho Pança. — Aqueles que ali vês — respondeu o amo — de braços tão compridos, que alguns os têm de quase duas léguas. — Olhe bem Vossa Mercê — disse o escudeiro — que aquilo não são gigantes, são moinhos de vento; e os que parecem braços não são senão as velas, que tocadas do vento fazem trabalhar as mós. — Bem se vê — respondeu D. Quixote — que não andas corrente nisto das aventuras; são gigantes, são; e, se tens medo, tira-te daí, e põe-te em oração enquanto eu vou entrar com eles em fera e desigual batalha. Dizendo isto, meteu esporas ao cavalo Rocinante, sem atender aos gritos do escudeiro, que lhe repetia serem sem dúvida alguma moinhos de vento, e não gigantes, os que ia acometer. Mas tão cego ia ele em que eram gigantes, que nem ouvia as vozes de Sancho nem reconhecia, com o estar já muito perto, o que era; antes ia dizendo a brado: — Não fujais, covardes e vis criaturas; é um só cavaleiro o que vos investe.
[...]
Agora, observe a imagem a
seguir.
Imagem 1
1) Como essa imagem se
relaciona ao trecho lido?
Leia o poema a seguir.
Texto 3
Dom Quixote
Adelina Lopes Vieira
“Paulo tinha seis anos incompletos;
tinha só quatro o louro e gentil Mário.
Foram à biblioteca, sorrateiros,
e ficaram instantes, mudos, quietos,
a espreitar se alguém vinha;
então, ligeiros como o vento,
correram p'ra o armário,
que encerrava os volumes cobiçados:
eram dois grandes livros encarnados,
cheios de formosíssimas gravuras,
mas pesados, meu Deus!
Os pequeninos
porfiavam, cansados, vermelhitos,
por tirá-los da estante.
Que torturas!
'Stavam tão apertados, os malditos!
Enfim, venceram não sem ter lutado...
Paulo entalou um dedo, o irmãozinho,
ao desprender os livros, coitadinho!
cambaleou, e foi cair... sentado.
Não choraram: beijaram-se contentes
e Paulo disse a Mário: Que bellote!
vamos ver à vontade o D. Quixote,
sem os ralhos ouvir, impertinentes,
da avó, que adormeceu. Oh! que ventura!
Mário, tu não te mexas, fica atento:
eu vou mostrar-te estampas bem pintadas
com uma condição: cada figura
há de trazer ao nosso pensamento
uma dessas partidas engraçadas,
que eu sei fazer. Serve-te assim?
— 'Stá dito.
Oh! que homenzinho magro! Que esquisito!
Quem é?
— É D. Quixote.
— o barrigudo
é dona Sancha, que a mamãe me disse.
— Dona Sancha é mulher. Oh! que tolice!
O nome que ele tem, bobo, é Pançudo.
— Que está fazendo o padre na cadeira,
a entregar tanto livro à rapariga?
— Capas bonitas?
— Também não têm.
— Então são maus e saltam pela janela:
atira-os à fogueira.
Eram Sêneca, Eurico e Os jesuítas.
Escaparam do fogo os condenados,
ficando um tanto ou quanto amarrotados.
Salvou-os o papai, mas, impiedoso,
fechou a biblioteca,
e rigoroso condenou os dois réus,
feroz juiz!
A soletrar... os Contos Infantis.”
2) Identifiquem os elementos da narrativa
que compõem esse poema.
Enredo:
Espaço e tempo:
Personagens e características:
Narrador e conflito:
Parte 2
Hora da Pesquisa
1) Faça uma pesquisa resumida
sobre a biografia de Miguel de Cervantes.
Destaque os aspectos mais relevantes.
2) Qual é o conceito de intertextualidade?
3) Qual é a diferença entre as estruturas de um texto em prosa e
um texto em verso.
Obs.: Paramos na página 13 da
apostila Aprender Sempre volume 3. Logo mais daremos continuidade....
Bons estudos!
Cuidem-se!
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