segunda-feira, 26 de outubro de 2020

7 Ano A, B, C e D - Português - Profa. Celina

 

                  7º Anos A, B, C e D

 Boa Tarde Alunos,

                          Atividade da Apostila Aprender Sempre - Volume III

Não é necessário copiar texto (aproveite para ler em voz alta para treinar leitura). Os Exercícios deverão ser copiados no caderno para quem não pegou apostila na escola. 

                   Retorno das Atividades via e-mail:                                      celinalanzetti@gmail.com


AULA 5 

RECONHECENDO CONTOS DE DIFERENTES CULTURAS – PARTE II 

OBJETIVOS • Ler e interpretar contos africanos e indígenas, reconhecendo características composicionais desse gênero textual.

 1 Um dos contos lidos é indígena. Qual? Como você chegou a esta conclusão? Explique.

 Resposta:...................................................


 2 “Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão. Então, pediu-lhe desculpa e repartiu o almoço com ele.” De acordo com o trecho, a linguagem do conto está:

 a. ( ) na forma coloquial, pois apresenta regionalismos e termos populares. 

 b. ( ) na norma-padrão, pois apresenta adequação da linguagem e conjugação verbal.

 c. ( ) na linguagem técnica, pois refere-se a um determinado grupo.

 d. ( ) na norma informal com representação da linguagem oral. 


3 “[...] Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.” Reescreva este trecho de acordo com a norma culta da língua.

Resposta:..........................


 4 Você observou que no conto indígena há muitas palavras que não estão em nosso repertório linguístico? Por que isso ocorre? 

Resposta:..............................


 5 Qual dos contos você achou mais interessante? Justifique sua resposta.

Resposta:..................................


 6 Nos textos aparecem palavras de outras culturas? Cite exemplos e escreva o significado. 

Resposta:..................................


7 Observe o trecho “Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas.” Reescreva este período de modo que o termo destacado não tenha sentido depreciativo ou desrespeitoso com a pessoa humana. 

Resposta:..................................


8 Você acha importante conhecer contos de diversas culturas? Explique.

Resposta:...................................


 9 “Antes de o céu subir para bem longe, os ikolens podiam deixar a Terra e ir morar no alto. Iam sempre que ficavam aborrecidos com alguém, ou brigavam entre si, e subiam por uma escada de cipó.” Você conhece outras narrativas que falam de subir pelo cipó até o céu? Comente. 

Resposta:.................................


 AULA 6 

OBSERVANDO A INTERTEXTUALIDADE ENTRE TEXTOS 

OBJETIVO • Identificar a intertextualidade entre textos. 

Nos dois fragmentos textuais a seguir existem aproximações temáticas. Trata-se de dois poemas que têm o mesmo título: o primeiro, o de Casimiro de Abreu; o segundo de Oswald de Andrade. Vocês observarão que ambos discutem a saudade da infância, porém a partir de pontos de vista distintos.

 MEUS OITO ANOS (1858)9 Casimiro de Abreu    MEUS OITO ANOS (1971)10 Oswald de Andrade 

“Oh! que saudades que tenho                                     “Oh que saudades que eu tenho 

 Da aurora da minha vida,                                            Da aurora de minha vida  

Da minha infância querida                                           Das horas  

Que os anos não trazem mais!                                      De minha infância

Que amor, que sonhos, que flores,                                Que os anos não trazem mais

  Naquele quintal de terra                                              Naquele quintal de terra 

À sombra das bananeiras,                                               Da Rua de Santo Antônio                                         

Debaixo dos laranjais!                                                     Debaixo da bananeira                                                  

 Como são belos os dias                                                    Sem nenhum laranjais.

Do despontar da existência!                                               Eu tinha doces visões  

 — Respira a alma inocência                                             Da cocaína da infância  

 Como perfumes a flor;                                                      Nos banhos de astro-rei 

O mar é — lago sereno,                                                     Do quintal de minha ânsia                                                 

 O céu — um manto azulado,                                             A cidade progredia                                      

O mundo — um sonho dourado,                                         Em roda de minha casa                                    

A vida — um hino d'amor!”                                                Que os anos não trazem mais

                                                                                             Debaixo da bananeira

                                                                                             Sem nenhum laranjais"

                                                                                              [...]

 9 CASIMIRO, Abreu. As primaveras. São Paulo: Livraria Editora Martins S/A/ Coedição Instituto Nacional do Livro, ([1858], 1972). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&- co_obra=2173. Acesso em 24 de jun. de 2020. 10 ANDRADE, O. Obras completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.


 Reflita:

 a. Os dois textos são de épocas distintas, mas neles há algo em comum?

 Resposta:


 b. Que elemento comum é esse? 

 Resposta:


c. Qual a ideia de infância para Casimiro de Abreu e Oswald de Andrade? Essa ideia é igual para os dois autores? 

Resposta:


1 Leia o texto abaixo e responda às questões:


 Texto 0111 

O filme

    “O casamento de Romeu e Julieta” narra a história Romeu e Julieta, desde o momento em que se conheceram, os conflitos que vivenciaram e, por fim, o casamento. 

     Romeu é um médico oftalmologista, torcedor do Corinthians por influência da avó, que é fanática pelo time. Julieta é uma jovem que, vendo o pai torcer pelo Palmeiras, acabou se filiando ao time e gostando do esporte, tornando-se, depois, capitã do time feminino do Palmeiras.

     Romeu e Julieta se encontram, inicialmente, em um Derby Paulista. Depois, ocasionalmente, no consultório de Romeu, quando Julieta precisou ir ao médico após sofrer um acidente doméstico. Os dois conversam com mais calma e se aproximaram.

    Depois disso, como forma de se aproximar de Julieta, Romeu afirma ser palmeirense, reconhecendo que a moça era torcedora fervorosa do time. Ambos se apaixonam e começam o namoro. Entretanto, Romeu insiste em dizer que é palmeirense para também conquistar a família da jovem. Como vocês sabem, mentira tem perna curta!

    Depois de muitos jogos, muita confusão e problemas a resolver, Romeu cansa da farsa e resolve contar a verdade para a sua família e para família de Julieta, correndo o risco de perder seu grande amor da sua vida. Depois de muita treta, Romeu se ajusta com a sua família e a família de Julieta resolve aceitá-lo.

   O filme encerra-se com as duas famílias em paz, com Julieta conseguindo ainda formar um time de futebol feminino que leva as cores dos dois clubes: o preto do Corinthians, o verde do Palmeiras e o branco de ambos.

    No fim, ocorre a cena que faz jus ao título, com ela e Romeu casando-se em cerimônia que reúne a família para celebrar o amor: o amor entre romeu e Julieta e o amor pelo futebol.


 • De acordo com as leituras, responda ao que se pede no quadro.

Destaque as relações que podem ser estabelecidas entre a obra “Romeu e Julieta” e o filme “O casamento de Romeu e Julieta”. 

Questões                                                     Romeu e Julieta                  O casamento de Romeu e Julieta 

Tipo do texto                                  ..............................................     ...........................................................

Personagens Principais                  ..............................................     ...........................................................

Ambiente                                       ..............................................     ...........................................................

Situação das Famílias                    ..............................................     ..........................................................

Relação entre as personagens        ..............................................     ..........................................................

Final da história                             ..............................................     ..........................................................


 FINALIZANDO:

                 Que relações intertextuais, ou seja, as relações que podemos identificar entre a obra “Romeu                    e Julieta”, de William Shakespeare, e o filme “O casamento de Romeu e Julieta”, de Bruno                      Barreto? 



 AULA 7

 PLANEJANDO E ORGANIZANDO A PRODUÇÃO DE UM CONTO

 OBJETIVO • Planejar a produção textual, utilizando a norma padrão da língua.

 Parte I – Planejando o texto Leia o conto de Lima Barreto A mulher do Anacleto12 (Texto adaptado) 

       ESTE CASO se passou com um antigo colega meu de repartição. Ele, em começo, era um excelente amanuense, pontual, com magnífica letra e todos os seus atributos do ofício faziam-no muito estimado dos chefes. 

       Casou-se bastante moço e tudo fazia crer que o seu casamento fosse dos mais felizes. Entretanto, assim não foi.

        No fim de dois ou três anos de matrimônio, Anacleto começou a desandar furiosamente. Além de se entregar à bebida, deu-se também ao jogo.

        A mulher muito naturalmente começou a questioná-lo.

         A princípio, ele ouvia as observações da mulher com resignação; mas, em breve, enfureceu-se com elas e deu em maltratar fisicamente a pobre mulher.   

         Ela estava no seu papel, ele, porém, é que não estava no dele. 

         Motivos secretos e muito íntimos, talvez explicassem a sua transformação; a mulher, porém, é que não queria entrar em indagações psicológicas e reclamava. As respostas aos questionamentos acabaram pela separação do casal. Um dia, porém, a mulher não aguentou mais a situação e abandonou o lar precário. Foi para a casa de um parente e de uma amiga, mas, não suportando a posição inferior de agregada, deixou-se cair na vida. 

         Transformou-se numa verdadeira “catraia” que perambulava suja e rota pelas praças mais reles deste Rio de Janeiro.

          Quando se falava a Anacleto sobre a situação da ex-mulher, ele se enfurecia doidamente: 

          - Deixe essa mulher morrer por aí! Que minha mulher, que nada!

          E dizia coisas piores e injuriosas que não se podem dizer aqui. 

          Uma mulher veio a morrer na praça pública. Eu suspeitei, pelas notícias dos jornais, que fosse ela. Apressei-me em falar para Anacleto, recomendando-lhe que fosse reconhecer o cadáver. Ele gritou comigo:

          - Seja ou não seja! Que morra ou viva, para mim vale pouco!

           Não insisti, mas tudo me dizia que era a mulher do Anacleto que estava como um cadáver desconhecido no necrotério.

           Passaram-se anos, o meu amigo Anacleto perde o emprego, devido à desordem de sua vida.

          Ao fim de algum tempo, graças à interferência de velhas amizades, arranja um outro, num Estado do Norte. Ao fim de um ano ou dois, recebo uma carta dele, pedindo-me para arranjar na polícia a certidão de que sua mulher havia morrido na via pública e foi enterrada pelas autoridades públicas. Ele estava se organizando para casar novamente, desta vez com uma mulher que tinha “alguma coisa”. Para isso, ele precisava provar o seu estado de viuvez.

          Dei todos os passos para tal, mas era completamente impossível. Ele não quis reconhecer o cadáver de sua ex-mulher naquela época, por isso, para todos os efeitos, ele continuava a ser casado. E foi assim que a esposa do Anacleto se vingou postumamente. Não se casou rico, como não se casará nunca mais.


 1 Identifique no texto:

 a. Título e autor:

     Resposta..............................

 b. Como inicia a história:

      Resposta............................

 c. Tema ou acontecimento: 

      Resposta...........................

d. Tipo de linguagem:  

     Resposta.........................

 e. Fatos que formam a história (enredo):

     Resposta.......................

 f. Personagens

    Resposta...................

g. Tempo

    Resposta........................

h. Espaço

    Resposta.......................

i. Narrador

   Resposta........................

j. Localize nos textos lidos trechos que representam a fala do narrador e a fala da(s)personagens

  

..........................................................................................................................................................

Fala do Narrador




.........................................................................................................................................................

Fala da Personagem




...........................................................................................................................................................

k. Que emoção o conto desperta?

Resposta.....................................

i. O final é inesperado?

Resposta....................................


Planejando o texto:

            Suponha que vocês foram convidados para escrever um conto a ser publicado no blog da escola.

Então, a partir da sua criatividade, faça um levantamento das questões que podem ter no seu conto. Siga a sequência abaixo e escreva, em seu caderno, as informações necessárias para você construir seu texto 


                           a. Título e autor:

                           b. Como inicia a história:

                            c. Tema ou acontecimento: 

                            d. Tipo de linguagem: 

                            e. Fatos que formam a história (enredo, personagens, tempo, espaço, narrador):

                            f. Os fatos são reais ou fantásticos? 

                            g. Que emoção o conto desperta?

                            h. O final é inesperado? 


HORA DA PESQUISA

 Estudante, para ampliar conhecimentos sobre a temática do texto “A mulher de Anacleto”, de Lima Barreto, vamos pesquisar? Seja em sites confiáveis, ou livros impressos, na biblioteca da escola ou em outras, pesquisa sobre a seguinte situação: como as mulheres e a sociedade brasileira, em geral, lidavam com a violência doméstica antes da criação da Lei Maria da Penha, em 2006. Você pode gravar vídeos ou utilizar outros recursos, midiáticos ou não, para apresentar, em outro momento, os resultados de sua pesquisa para a turma.


AULA 8

 SISTEMATIZANDO E REVISANDO O TEXTO 

OBJETIVO • Organizar e revisar a produção textual, utilizando a norma padrão da língua.

 1 Agora, em seu caderno, reescreva a versão final do texto. Faça os ajustes necessários e não esqueça de revisá-lo!

 Mãos à obra!

 Finalizando: 

O TEXTO APRESENTA?                                       SIM                NÃO                        OBSERVAÇÕES 

Título .............................................................

Autor..............................................................

 Começo, meio e fim.....................................

 Linguagem formal .......................................

Discurso direto.............................................. 

Discurso indireto .........................................

Ambiente..................................................... 

Narrador ......................................................

Final interessante..........................................


                         Bons Estudos!

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