Séries 7º B e C
Projeto de Eletivas
Quando falamos em família devemos associar o termo
à mulher. Há muito o núcleo integrador da instituição família foi a mulher que
estava responsável pelos cuidados do lar incluindo-se aí a criação dos filhos e
os afazeres domésticos. O movimento feminista proporcionou a saída da mulher
para o mercado de trabalho, mas em muitos casos, continuou cuidando da casa.
Essa mudança no cenário brasileiro causou transformações estruturais na
sociedade e na economia do nosso país. Agora independente, trabalhando e
estudando, assim como os homens, buscam-se saídas, alternativas, para a
manutenção da casa e o cuidado dos filhos. Os avós, as creches e escolas estão
ocupando, agora, em relação aos filhos, o papel daquelas mulheeres de outrora.
Nota-se que a família está inserida em outro contexto sócioeconômico e cultural
pertencente a um mundo globalizado amparado pela revolução técnico-científico-informacional.
Como consequência há a reestruturação familiar: crianças criadas pelos avós,
pelas creches e escolas, com padrastos ou madrastas e , por vezes, com os
filhos destes ou destas. De fato, têm-se correntes sociais pregando que ocorreu
o fim ou a desestruturação familiar, quando na verdade aconteceu uma
reestruturação como mencionado anteriormente, e que isso é responsável pelas
mazelas sócioeducacionais ocorridas atualmente. Cabe, sim, lembrar ou advertir,
que essa reestruturação se deu na composição dos membros da família e não nos
valores éticos e morais da instituição família. A não compreensão desse novo
contexto social se compara à reluta de parte do magistério em aceitara
revolução tecnológica. Os alunos em grande maioria respeitam seus pais embora
educadores pensem que não pelo fato de como se comportam nas escolas. Quando o
professor fala para o aluno que vai chamar seus pais parece que ele não está
nem aí. Será que chamar os pais, da forma que vem sendo feito, não banalizou a relação
escola X família? Será que a escola se adequou à nova sociedade? Será que
temos, na escola, saudosistas pregando que antigamente sim, era bom? Como dizer
que uma educação totalmente excludente, voltada para uma elite e pautada em
castigos físicos e psicológicos era boa? E a democracia? Ocorre apenas em
esfera política eleitoreira? E os Direitos Humanos Universais e o Estatuto da
Criança e do Adolescente? Eles são bons acontecimentos, porém, são muito mal
interpretados e, consequentemente, banalizados por vários segmentos sociais,
inclusive pela escola e pela família, e aproveitados economicamente pela mídia.
Atividades:
Responda as questões inseridas dentro do texto.
Enviar respostas para o e-mail : mgarbin6@hotmail.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE preciso copiar o texto ou pode só fazer as perguntas que está nele e responder??
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